Sétimo Post – Parte 2 – Mosaico Bizantino

Com a invasão da Europa pelos Bárbaros, em fins do Século V   de nossa Era, desaparece  o Imperio Romano Ocidental.  As razões desta queda,  a história nos relata com  fartura, mas aqui estamos falando de mosaico e, se  Roma  cai em declínio, o mesmo não se pode dizer do Império Romano  Oriental.
Constantino, aclamado  imperador pelos soldados,   ocupa-se de organizar a parte Oriental do Império Romano, tornando-a uma monarquia absoluta.  Funda  uma nova capital em Bizâncio, cuja capital no ano de 330, passa a se chamar Constantinopla (atualmente:  Istambul).

Filho de Helena  de Constantinopla (posteriormente conhecida como Santa Helena), foi quem deu aos cristãos, a liberdade de praticar a sua religião.   Converte-se ao Cristianismo  e Teodósio, seu sucessor,  promove a unidade religiosa , condenando o arianismo e  o paganismo.
Com isto podemos  dizer que a arte bizantina tem como pilar  quase único, a religiosidade.  O mosaico sai dos pavimentos particulares e passa a ser largamente utilizado na decoração de  Igrejas e Catedrais por todo oriente.    A temática é sempre  religiosa.   A pasta vítrea, é o material por excelência do mosaico bizantino.
Creio que a maior características do mosaico bizantino, além do uso do vidro e do ouro,  é  a impassividade das figuras retratadas.
Apesar de riqueza dos detalhes e da profusão de coloridos, os volumes são  somente marcados, como se fossem  estilizados.   Os rostos são estáticos e , em alguns casos,   muito  difícil identificar  as figuras masculinas e as femininas com exatidão.