Com a invasão da Europa pelos Bárbaros, em fins do Século V de nossa Era, desaparece o Imperio Romano Ocidental. As razões desta queda, a história nos relata com fartura, mas aqui estamos falando de mosaico e, se Roma cai em declínio, o mesmo não se pode dizer do Império Romano Oriental.
Constantino, aclamado imperador pelos soldados, ocupa-se de organizar a parte Oriental do Império Romano, tornando-a uma monarquia absoluta. Funda uma nova capital em Bizâncio, cuja capital no ano de 330, passa a se chamar Constantinopla (atualmente: Istambul).
Filho de Helena de Constantinopla (posteriormente conhecida como Santa Helena), foi quem deu aos cristãos, a liberdade de praticar a sua religião. Converte-se ao Cristianismo e Teodósio, seu sucessor, promove a unidade religiosa , condenando o arianismo e o paganismo.
Com isto podemos dizer que a arte bizantina tem como pilar quase único, a religiosidade. O mosaico sai dos pavimentos particulares e passa a ser largamente utilizado na decoração de Igrejas e Catedrais por todo oriente. A temática é sempre religiosa. A pasta vítrea, é o material por excelência do mosaico bizantino.
Creio que a maior características do mosaico bizantino, além do uso do vidro e do ouro, é a impassividade das figuras retratadas.
Apesar de riqueza dos detalhes e da profusão de coloridos, os volumes são somente marcados, como se fossem estilizados. Os rostos são estáticos e , em alguns casos, muito difícil identificar as figuras masculinas e as femininas com exatidão.
- Imperador Justiniano e seu séquio
- Mosaico Imperatriz Theodora
- Mosaico bizantino – Ábiside da Catedral de San Vitale
- Mosaico lateral da catedral de San Vitale
- Catedral de San Vitale
- Mosaico Bizantino Jesus Cristo Pantocrator
- Detalhe do rosto de Jesus
- Mosaico Bizantino Virgem Maria
- Mosaico bizantino _ Mausoléo de Gala Placídia – Ravena – It